Em solenidade na manhã desta sexta-feira ( 08), a Associação dos Municípios do Acre (Amac), reuniu no auditório do Sebrae/AC os 22 prefeitos eleitos e reeleitos para os anos de 2025 a 2028.
Participaram ainda do encontro, representantes da Caixa Econômica Federal, do governo do estado e do governo federal, onde a principal temática foi discutir sobre o desenvolvimento das cidades acreanas e os problemas afins que impedem esse desenvolvimento.
Para o prefeito reeleito de Porto Valter, Sebastião Nogueira de Andrade (PP), por exemplo, a crise hídrica com a escassez das chuvas tem afetado não só a economia local, mas toda cadeia produtiva e inclusive, disse o gestor municipal, até o ano letivo pode ser suspenso por falta de combustível.
“Primeiramente, nós estamos vivendo uma seca severa no nosso município. Há 15 dias a gente está sem combustível. Pelas dificuldades de se chegar até o município de Porto Walter. Provavelmente vamos continuar da forma que está, a gente vai parar as aulas por motivo de não chegar o combustível até a nossa cidade”, disse.
já para o prefeito eleito do município de Feijó, Railson Ferreira (PR), o principal desafio de sua gestão será praticamente reconstruir a cidade e focar no desenvolvimento na saúde e apoio ao homem do campo e disse ainda, que encontros como esse promovidos pela Amac, garante um maior entendimento de como administrar.
“Feijó precisa ser reconstruída. E dentro daquilo que nós analisamos na transição, a saúde e a necessidade do homem do campo despontam como as principais prioridades da minha gestão. São muito importantes, sobretudo para um prefeito de primeira pena, como diriam os outros. Que a gente precisa compreender a legalidade dos atos administrativos. Então é importante essas orientações passadas por essas autoridades”, expressou Railson.
O prefeito reeleito de Rio Branco, Tião Bocalom, que também é o presidente da Amac, disse que essa acolhida aos gestores eleitos e reeleitos, é de suma importância e pontuou que hoje a associação, não difere partidos e as discussões devem sempre se pautar na política de desenvolvimento e não partidária.
“O objetivo dessa reunião é o acolhimento aos novos prefeitos e também aos prefeitos que continuam e vão continuar. E o que nós, o tempo todo discutimos dentro da Amac, é que não existe o Estado, existe os municípios. Nós precisamos, muitas vezes, ser ouvidos mais, fazer com que os nossos municípios criem um ambiente, um desenvolvimento que possa recuperar parte do tempo perdido que a gente perdeu. Não se admite que o Acre continue comendo alimentos que venham de fora. Eu estou muito feliz de poder representar esse grupo de prefeitos. E esse grupo de prefeitos que encerra agora o mandato foi um orgulho para todos nós. Então eu estou muito feliz, porque a cada dia que passa os nossos gestores estão se preparando melhor para servir a nossa população”.