Vereadora Lucilene Vale comemora avanço em políticas para pessoas com autismo e cobra melhorias para comunidades rurais de Rio Branco

Durante a sessão desta quinta-feira (29), a vereadora Lucilene Vale (Progressistas) celebrou a aprovação do Projeto de Lei 4436/2024, de autoria do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS), que inclui medicamentos essenciais ao tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no programa Farmácia Popular do Brasil.

“Quero comemorar essa conquista. O projeto garante a oferta, pelas farmácias credenciadas ao programa, de medicamentos de uso contínuo, voltados ao tratamento de condições associadas ao autismo, como insônia, hiperatividade, ansiedade e agressividade. Esses remédios são caros e, até então, não estavam disponíveis na Farmácia Popular. Agora, muitas famílias terão acesso gratuito a esses tratamentos tão necessários”, destacou.

Lucilene aproveitou a fala para fazer um apelo ao Ministério da Saúde sobre a ampliação de vagas do programa Farmácia Popular em Rio Branco. “Precisamos lutar para que essa conquista também chegue ao Acre, especialmente para as famílias que enfrentam dificuldades financeiras para adquirir os medicamentos.”

A parlamentar também reforçou a indicação feita à Prefeitura de Rio Branco, solicitando a criação de um regime de teletrabalho para servidores públicos municipais que tenham filhos ou pais com TEA nível 3. “É uma forma de garantir que esses servidores possam acompanhar de perto o tratamento de seus familiares, com dignidade e respeito às suas necessidades”, afirmou.

Ainda na tribuna, Lucilene Vale relatou sua visita à comunidade do Seringal Cachoeira, onde participou de uma ação itinerante do governo estadual, coordenada pela vice-governadora Mailza Assis. O evento levou atendimentos médicos e distribuição de alimentos a moradores em situação de vulnerabilidade.

A vereadora relatou as dificuldades enfrentadas pelos moradores da região, como a precariedade das pontes e das estradas vicinais. “A ponte encontra-se em condições ruins. Eu mesma tive que atravessar a pé. O ramal está praticamente intrafegável”, denunciou.

Lucilene pediu atenção urgente do poder público e cobrou ações efetivas. “Estivemos lá com secretários, diretores e representantes de diversos órgãos. Mas é preciso mais que visitas. É preciso ação. Aquela comunidade está esquecida. São 58 km pela Transacreana, mais 42 km de ramal, ida e volta, totalizando cerca de 184 km. Um trajeto longo e difícil, que isola famílias inteiras do acesso a serviços básicos.”

A vereadora encerrou sua fala pedindo que o olhar das autoridades se volte para essas populações que vivem em áreas de difícil acesso. “O povo está pedindo socorro. Precisamos garantir dignidade para quem vive distante da zona urbana, mas que também é Rio Branco”, finalizou.


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